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Como uma mulher paquera?

Não, eu não sou e nunca fui uma modelo, mas tenho boas histórias de paqueras e crush para contar, e para não deixar faltar no link de como era lá e como é agora, vou falar do que aconteceu esta semana, pois além de rir muito, essa gata acabou de perder uma vidinha! Miau!

Pois é, antigamente eu era do tipo que esperava o boy chegar em mim! Raramente eu faria uma investida demonstrando interesse por alguém, pois a autoestima nunca foi muita, e nesse sentido o medo da rejeição era tamanho que se o rapaz me desse uma olhada eu disfarçava.

Virava e pedia para a amiga confirmar,   claro que eu não acreditava na amiga e assim os jogos começavam: abaixa os olhos, sorri, vira, mexe o cabelão, vai para lá e pra cá… e geralmente o cara era bem blasé, de outra forma eu não iria querer ele, né! E isso tudo para geralmente não dar em nada. Ok.

Com o tempo, aprendi que quem perde tempo é… sei lá, eu nem perco meu tempo, já sou do tipo que busca o próximo divórcio, realmente muuuuuito desmotivada e deveras debochada. O que eu mais gosto em namorar é a parte da risada, faço a aposta e sempre acabo errando, e já que o que importa é o processo, e muitas vezes eu nem mesmo saio de casa… é processo demais, meu deus!

E então, o que é que dois mil e vinte me traz? Um isolamento forçado, gente! Nunca fiquei tanto tempo sem jogar! Entrava no Tinder para ler perfis e lembrar como são os seres humanos…

Mas em dois mil e vinte e um… acabou o isolamento total, a primeira reunião presencial que tive no trabalho foi no dia de uma consulta médica, e por isso eu precisei passar no shopping para almoçar, antes de ir para a tal reunião, foi a maior correria. E é claro que eu estava gata, com minha máscara preta!

Terminei minha refeição e iniciei a minha saída para o estacionamento quando percebi que estava sendo seguida! Entrei em pânico, o cara de máscara preta pareando comigo, pensei: “ Ele também vai para o estacionamento”, não que eu me dispusesse a relaxar, liguei a câmera do celular e fiquei observando o que ele fazia!

Na saída eu olhei para o estacionamento e ESTAVA VAZIO! Alguns carros e nada de pessoas ou seguranças, senti a espinha gelar! Passei ao lado de um carro e o cara ao lado de outro carro, eu tentando acelerar o passo e ele a um passo de mim, quase ao meu lado!

Cheguei ao meu carro e ele me alcançou, eu gritei horrorizada quando ele tirou algo do bolso… Era o celular dele… O CELULAR! O celular DELE! E ele disse: “whatsapp”. Ele era bonitinho, sabe… passei meu número… estamos conversando, até que ele é legal.






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