O quintal é urbanidade.
Cerceia a casa com cerâmica,
Com esmero e matemática,
Mantém exclusiva a intimidade
Entre muros altos e brancos e secos.
À frente a garagem
Em seu portão de ferro reverberam ecos.
Há pequenos vãos com ervas constantes,
No quintal...
Controlados e pulsantes,
A máquina de lavar, que é fiel,
O tanque e os varais incansáveis,
Nos quais eu sempre estou pelo meio,
De forma exímia, pelas manutenções infindáveis,
Seja com ou sem cansaço, ainda assim, constante.
18/4/2019
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